18/04/2022
porBárbara Argenta
Analista de conteúdo
Depreciação é a desvalorização do bem.
A partir do momento que sai da concessionária, o caminhão já perde valor. Com o tempo, o caminhão vai precisar de mais atenção pela própria função do ativo, o que gera mais despesas.
Quanto mais tempo rodando, mais degradação se espera, menos valerá no mercado e maior as chances de haver algum problema com o bem.
Além disso, há necessidade de revisão no tempo adequado para não precisar de manutenções antecipadas, não ter gastos a mais, e nem atrapalhar a operação com o caminhão parado.
Problemas de infraestrutura rodoviária, comuns no Brasil, também tendem a acelerar o processo de depreciação.
Em média, veículos a partir do 5º ano de uso já são considerados “velhos”, por isso a indicação é que se use este tempo no cálculo.
Segundo a tabela vigente da Receita, os caminhões têm uma taxa de depreciação de 20% ao ano. O prazo de depreciação considerado é de 5 anos, e o valor residual, 20%.
Grandes empresas costumam utilizar também este formato, mas o cálculo mais comum é o cálculo gerencial.
Cálculo de depreciação = valor de compra - valor de revenda / tempo de uso
Aqui você considera o valor pago pelo veículo, estipula um prazo pelo qual pretende usá-lo e define o valor pelo qual o veículo será vendido. Uma dica é estar sempre atento à tabela Fipe para base dos cálculos.
Por exemplo:
(139.000,00 - 119.000,00) / 36 meses = depreciação de R$555,55/mês
Ou seja, com este valor é possível considerar ações, inclusive no preço de serviço e produto, pensando na troca da frota no período estipulado sem grandes impactos no caixa da empresa quando chegar o momento.
Até mais!
Gasola Gestão de Combustíveis - Todos os direitos reservados