Crise no Oriente Médio pressiona o preço do diesel no Brasil

O mês de junho de 2025 marca o fim da sequência de quedas no preço do diesel no Brasil. O que começou com pequenos aumentos – vistos até então como movimentos naturais do mercado – ganhou força a partir da segunda quinzena, refletindo o agravamento do conflito entre Israel e Irã.

Com a escalada dos confrontos, o preço do barril de petróleo ultrapassou a marca dos US$ 70. O impacto foi imediato no mercado brasileiro. Distribuidoras que operam com diesel importado não demoraram a repassar os custos. Regiões mais dependentes do produto externo, como o Nordeste, sentiram o efeito com mais intensidade. Em média, os preços nas bombas subiram cerca de R$ 0,10 por litro.

Na Bahia, onde a refinaria é operada pela Acelen – empresa privada que reajusta semanalmente seus preços – o aumento chegou a R$ 0,15 por litro.

Enquanto isso, a Petrobras ainda não anunciou reajustes. Porém, com a defasagem crescente entre o valor internacional e o praticado no Brasil, importadores começam a recuar nas suas operações, temendo prejuízo. Isso pode provocar escassez de produto e possível desabastecimento, forçando um novo aumento de preços pela estatal.

E a situação pode piorar. No último sábado, os Estados Unidos atacaram instalações nucleares no Irã. Como resposta, o parlamento iraniano aprovou uma resolução para fechar o Estreito de Ormuz – por onde passa cerca de 30% de todo o petróleo comercializado no mundo. Analistas alertam que, se essa ameaça se concretizar, o preço do barril pode ultrapassar os US$ 100, o que teria impacto direto no diesel e nos custos operacionais das frotas brasileiras.

O cenário é de alerta máximo para quem depende diretamente do diesel no transporte de cargas. A instabilidade geopolítica no Oriente Médio já começou a refletir no bolso dos frotistas, e os próximos movimentos – especialmente em relação ao Estreito de Ormuz – podem agravar ainda mais o quadro.

Neste momento, o monitoramento constante dos preços e o planejamento financeiro se tornam fundamentais. Avaliar as rotas, revisar pontos de abastecimento, e, quando possível, negociar valores com clientes considerando a volatilidade do diesel, são medidas que podem ajudar a minimizar os impactos.

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